Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, Não há nada mais simples. Tem só duas datas --- a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus. Sou fácil de definir. Vi como um danado. Amei as coisas sem setimentalidade nenhuma. Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque nunca ceguei. Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver. Compreendi que as coisas são reais e todas diferentes umas das outras; Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento. Compreender isto com o pensamento seria achá-las todas iguais. Um dia deu-me o sono como a qualquer criança. Fechei os olhos e dormi. Além disso fui o único poeta da Natureza. (Alberto Caeiro)
Tantas são as histórias pelas quais passamos a cada dia que nasce. Tantas são as histórias que passam por nós a cada dia que finda. Tantos risos, tantas lágrimas, tantos gritos e tantas gargalhadas...tantas duvidas...tão poucas certezas. O dia a dia de uma mulher é fantástico quando lido nas entrelinhas...e a verdade é que todas temos experiências bem parecidas. Caminhemos pela vida sendo a nossa própria âncora...
terça-feira, 19 de março de 2013
SE, DEPOIS DE EU MORRER...
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